O leblon é um pacífico país que faz fronteira com o Brasil. É o berço de uma cultura rica muito apreciada por todo o mundo e famoso por ser um país livre de problemas sociais. todo ano o Leblon atrai milhares de turistas devido às suas belas praias e belas mulheres que passam o dia desfilando pelas ruas e calçadões. É um país de economia estável, seu maior produto de exportação são as novelas, que geram uma renda capaz de manter toda a população longe do trabalho por um bom tempo, tudo para que possam gerar mais peripécias do quotidiano e assim vendê-las ao grande fabricante de novelas Manuel Carlos, gerando assim o ciclo econômico que mantém o país. O atual presidente do Leblon é José Mayer, um dos grandes homens públicos, que ocupa agora a Casa Amarela junto com sua esposa, Helena, a única primeira dama negra na história do Leblon. Os únicos problemas que afetam o Leblon vêm de fora, do vizinho
Brasil principalmente do Rio de Janeiro cidade de fronteira, volta e meia, uma bala perdida vinda do Rio de Janeiro, acha alguém no Leblon e isso preocupa o presidente José Mayer que pensa em colocar um vidro blindado em volta de todo o Leblon para separar de vez o país do vizinho sub-desenvolvido. O Leblon é realmente um lugar maravilhoso, e deixando de lado essas explicações formais sobre o país vamos agora aos detalhes. Eu queria falar de algumas coisas que observei aqui durante a viajem, e que só acontecem aqui. Por exemplo: No Leblon não existe mulher feia, todas parecem atrizes de novela das oito, até mesmo as empregadas são super gatas, e as esposas nem se importam com isso. Outra curiosidade sobre o leblon é que sempre tem uma musiquinha tocando, quando a gente vai à praia por exemplo a gente escuta uma Bossa Nova que ninguém sabe de onde vem, e quando alguém fica triste toca uma internacional lentinha, se fica alegre toca uma do Black eye peas, é maravilhoso. E como todo mundo sabe, eu Zeca quebrado viajo sem um tostão no bolso, pois é, fiquei desesperado quando percebi que aqui não tem ônibus nem metrô, todo mundo anda de taxí e o mais incrível é que não importa pra onde vamos sempre chegamos num instante, assim num piscar de olhos, assim o táxi nunca dá mais de cinquenta centavos. Aqui no Leblon até pobre tem cara de rico. 
Mas nem tudo é perfeito. Aqui me parece que todo mundo trai todo mundo, é uma pegação total, e os poucas horas que estive na casa do presidente José Mayer foram suficientes para notar o nível de safadeza do lugar. Logo nos primeiros momentos de visita o presidente já tinha passado o rodo em duas assistentes de produção da equipe, três tecnicas de iluminação e uma maquiadora. Enquanto isso a primeira dama Helena se atracava com um fotógrafo nos fundos da casa, fotógrafo esse, que antes estava passando o rodo numa amiga de uma bêbada, que é ex namorada de uma médico que não liberou nem uma tetraplégica que passava na hora. A bêbada por sua vez agarrava o amigo do fotógrafo que antes pegava qualquer uma que passava. O irmão gêmeo do médico que traçou sem dó a menina cadeirante ficou revoltado ao ver a superação da ex tetraplégica para ficar diversas em posições sexuais que nunca fizera antes para ele, com isso o gêmeo corno agarrou duas colegas de trabalho de vez e de quebra ligou pra uma prostituta para completar o time. Quando o presidente percebeu que haviam acabado as mulheres do lugar e já jogava uma conversa estranha em mim percebi que era hora de pegar meu passaporte e voltar para o Brasil. Assim eu termino o meu diário de viajens pelos países que você sempre quis conhecer mas nunca teve dinheiro pra ir. até a próxima.Por: Zeca Quebrado
Zeca Quebrado é o nosso colunista de viajens, ele vai até aqueles países que ninguém sabe que existe e que alguém esqueceu de colocar no mapa, vai sempre de carona e com nosso dinheiro emprestado, dorme na rua ou em cadeias locais e sempre volta extraditado para o Brasil. Para Zeca na verdade as viajens são um pretexto inútil para fugir de dívidas, já que ele sempre diz onde está nas matérias as quais ele não ganha nada pois tem oito pensões para pagar.
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